quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sobre o amor próprio!

Ahh este preenchimento, que outra palavra eu posso buscar? Completo? Imenso? Perfeito? Cheio? Um sentimento que transborda e não se contenta com o que é pequeno, precisa da imensidão, precisa de overdoses, da ocupação, dos segundos inteiros, é quase inexplicável esvaziar o coração, um vazio perfeito, vazio não significa solitário, nem triste, significa receptivo do que é bom, alegre vazio! Que belo e diferente este vazio cotidiano que enche a alma com espaço! Espaço... Pra sentir, pra ser o que quiser e quando e como julgar melhor e necessário. O vazio e suas faces, do vilão ao mocinho. O vazio remete também a limpo, amplo, renovado, é a este vazio que me refiro. Do vazio da mudança, que abre a janela pra luz do novo dia entrar, e a luz preenche e aquece este vazio tão belo e sereno. E cada nova peça que ocupa um lugar é minuciosamente escolhida para que combine com todo este espaço! Tem lugar pro ar, pra paz, pra felicidade, pra harmonia... E de pensar que o julgamento era tão erroneo, culpava o vazio pela falta de alegria enquanto o que atrapalhava na verdade era o cheio! Ah o cheio, que terrível, egoista de mais para dar espaço a novas vistas e horizontes! Definitivamente, se for para ser cheio, que seja cheio de vazio! Sim, não julgues os espaços, eles são a abertura dos novos caminhos, experimente esvaziar seu coração e deixá-lo cheio, cheio deste vasto vazio que penetra em cada canto do ser, este vazio tem nome, ele se chama AMOR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade pra deixar sua opinião! Ela é muito importante. Obrigada