quarta-feira, 27 de outubro de 2010

E se...

Você já parou pra pensar que tudo depende da sua vontade? Tudo! Muitas pessoas que conheço são cheias de "não posso por isso" ou "não posso por aquilo" ou ainda "tenho de", enfim... Isso não é verdade. Você não pode por que você não quer, auto-sabotagem pode ser, ou não, às vezes é só comodismo mesmo! Permita-se... Você não sabe o que está por trás das coisas, por trás de um “não” é tudo muito previsível e tudo o que é previsível enjoa! Por trás de um “talvez”, existe uma possibilidade de algo diferente acontecer, agora, por trás de um “sim” tantas coisas podem acontecer! Viva... Crie oportunidades, diga sim com mais frequência, se jogue de cabeça na vida! E se eu tivesse feito? E se eu tivesse ido? E se eu tivesse aceitado? Tentado? Vivido? Nada é tão único nesta vida quanto os momentos, a brincadeira de hoje talvez amanhã não tenha a mesma graça, as palhaças que se diz, as músicas que se dança, a roupa que se usa, tudo se transforma com imensa intensidade, acontece, acaba, num piscar de olhos! Coragem é viver e curtir o que vier pela frente, coisas novas, novos amigos, novos lugares, aventura, exceção! Abra exceções de vez em quando, e o que os outros irão pensar? Os outros que pensem o que quiserem, eles que um dia vão olhar pra trás e dizer "e se"! Não queira esta sentença pra você! Nem tudo que é bom nesta vida é ilegal, imoral ou engorda, aliás, isso é muito relativo, depende da definição que você tem para cada uma destas coisas... Não seja sombra, seja a luz! Mostre pra que veio, e não aceito outra resposta se não, ser feliz! É pra isto que estamos aqui, e por isso que é tão difícil pra tanta gente entender o significado da vida! Olhar pra trás é inevitável, dificilmente caminhamos sem dar aquela leve lembrada do que já passou, portanto, sabendo que, a vida segue que ela siga da melhor maneira possível! Que seja intensa, que seja realmente o máximo que ela pode ser! Extravase de vez em quando, fuja da normalidade, faça coisas diferentes, permita-se, não tenha medo de parecer bobo, nem fraco, nem sem noção! Não importa o que você faça, faça por que você quer e não por que tem que ser feito! E se não quer, não faça! É simples... Mas não deixe um dia sequer de viver por "ter de alguma coisa" Não vale à pena... O primeiro passo para o novo é o sim, é aceitar o que a vida lhe oferece de braços abertos e disponível pro que existe de melhor! Liberdade é aceitar que tudo depende só de você!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Seja um doador de Medula Óssea!

O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e algumas outras doenças do sangue. Qualquer pessoa com boa saúde entre 18 e 55 anos poderá doar Medula Óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, através de punções e se recompõe em apenas 15 dias. Informações sobre a Doação de Medula Óssea: Passo a passo para se tornar um doador • Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar Medula Óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, através de punções e se recompõe em apenas 15 dias. • Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as medulas do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a UMA EM CEM MIL! • Por isso, são organizados Registros de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação. • Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte. • A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Caso você decida doar 1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante). 2. Onde doar: É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros de cada Estado. No Rio de Janeiro, além do HEMORIO, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea. Locais de doação 3. Como é feita a doação Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (10ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. Seu sangue será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído em nosso cadastro. Quando aparecer um paciente, sua compatibilidade será verificada. Se você for compatível com o paciente, outros exames de sangue serão necessários. Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação. Seu atual estado de saúde será então avaliado. A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias, após a doação, pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana. 4. Mais informações Central de Notificação e Captação de Órgãos Perguntas e Respostas sobre Transplante de Medula Óssea Importante: um doador de medula óssea deve manter seu cadastro atualizado sempre que possível. Caso haja alguma mudança, a pessoa deve entrar em contato com o REDOME. O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e algumas outras doenças do sangue.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A idade do coração

Passado o dia das crianças, lembrando momentos ímpares, percebi que eu cresci de tamanho, de alegria, de convicções, cresci de esperança, de amor, de sonhos, cresci de caráter, de experiências, de distinção, cresci na vontade de viver, cresci até na decepção, sim, ela não te mata, te ensina a viver, certo? Cresci em mim, completamente! Não, mas eu não envelheci, eu reinvento a infância diariamente. Eu faço isso por que sou livre para ser o que eu quiser! Pra falar o que quiser, pra pensar o que quiser, pra sorrir quando quiser, pra chorar se tiver vontade, pra ir e vir se assim eu decidir, sou livre pra viver, não serei prisioneira de mim mesma! Nem do mundo, nem de nada, não serei prisioneira da limitação! A vida é tão leve e tão linda se escolhermos ser assim! Diariamente é possível ser feliz, em cada amanhecer, a cada anoitecer, no decorrer dos dias, em um sorriso, em uma nova amizade, em aprender a conhecer as pessoas de forma livre e sem preconceito! De perceber que fazer o bem vale a pena, de "ganhar" tempo ao apreciar a gentileza e a educação! Eu gosto da espontaneidade que a liberdade tem! Daquilo que acontece e não foi planejado, daquilo que deixa a barriga doendo de tanto rir, daquelas reviravoltas malucas que te levam pro errado lugar certo!Eu gosto! De papo furado, cerveja gelada, de filme com amigos, dançar minha música preferida do momento!Eu gosto mesmo é de me esbaldar desta vida boa que só depende da gente pra dar certo! E se eu continuo "brincando" é por que brincar faz sentido pra mim, me mantém jovem, me alegra e me renova! E enquanto eu for feliz assim eu vou brincar com tudo o que for permitido, por que se eu tiver que me arrepender de algo é do que eu não fiz!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre a (doce) infância...

Os tempos mudam a realidade, o entendimento! Não se fazem mais crianças como antigamente? Fazem... Neste extenso mundo de meu Deus nem tudo é globalização, há ainda àquelas que crescem com direito ao que existe de melhor, e não me refiro a apartamentos em grandes cidades, brinquedos eletrônicos e colégios em horário integral! Refiro-me àquela infância lúdica, com café no bule, terreno pra brincar, árvore pra subir! Poder ir à casa do amiguinho e passar a tarde inteira correndo pra depois tomar café com bolinho de chuva! Relembrar a minha infância é a melhor maneira de comemorar o dia das crianças! Passou? Não, não passou... O dia das crianças deveria ser comemorado todos os dias, dia de lutar pelo direito e pela dignidade de tantas que não sabem o que é infância! Quantas crianças jamais, quando adultas, poderão ter as mesmas doces lembranças que eu tenho? Da escola, da piscina de plástico, de pular amarelinha e querer chegar no "céu", de brincar de esconde-esconde a noite na rua, de pega-pega, de ter um lugar em que nada te atinge como o "fraio", do vôlei improvisado, dos pés de tangerina, do balanço na árvore da casa da minha melhor amiga, de colecionar papel de carta, de jogar stop, de ler a coleção vaga-lume inteirinha, de imaginar... Imaginar que a rede era a carruagem, que o *pletsema era uma floresta cheia de perigos, que o porão era uma caverna, que o sótão era uma casa mal assombrada... Das reuniões com meus primos, do nosso clube, do nosso "QG" feito com folha de bananeira, da casca do coqueiro pelo qual descíamos escorregando a tarde inteira pelos morros no sítio do meu opa, que, diga-se de passagem, era melhor do que qualquer "mini fazenda", da canoa na lagoa, das tardes na cachoeira com direito a piquenique, de dar mamadeira pros bezerros...E o assoalho de madeira da casa da minha oma? Virava pista de patins! Do fogão a lenha e do pinhão que ali fazíamos em todas as férias de julho! Da variant azul do meu opa, que nos transportava pra cima e pra baixo com o melhor de Tonico e Tinoco como trilha sonora! De dar banho nos cachorros, colecionar figurinhas e fazer até um comércio negro na troca das mesmas... De pegar carona cedinho com o padeiro, pendurados atrás da rural pra economizar 200 m de caminhada... Das festinhas juninas... Do culto infantil, voltávamos brincando de “siga o líder” pra casa! Tudo era brincadeira! Se me perguntarem o que eu menos fiz quando era criança a resposta é, sem dúvida: Fiquei dentro de casa! Eu vivia na rua, brincando e correndo e andando de bicicleta... Acho divertido até relembrar dos castigos e das tarefas... Como meu opa tinha uma padaria/mercearia, para meu primo poder brincar tinha que fazer algumas "tarefinhas" antes, como ensacar cebola e batatinha em embalagens com 500g, mas, nós éramos ninjas no trabalho! Nos sentíamos naqueles portos e feiras cheios de mercadorias... Trabalhávamos em conjunto e quando víamos, já estávamos de novo "brincando".... Éramos uma espécie de Macgyver's juvenis que transformavam tudo a seu favor... Fomos os Tchengiman's, os Power Ranger's, os ThunderCats e tantos outros personagens de desenhos animados!!! E os castigos? Sentavam-nos um em cada cadeira sem direito a conversa e só poderíamos levantar quando os nossos pais, avós, decidissem...Em menos de um minuto estávamos brincando de mímica! Foi, sem dúvida, uma infância feliz... Tanto que ela sempre é motivo de alegria quando me encontro com aqueles que fizeram parte dela e cresceram comigo! Eu poderia escrever um livro com as histórias deste tempo tão doce e suave, mas, a intenção é por alguns instantes sentir aquela mesma emoção e agradecer por ter sido criança de verdade!! Feliz dia das crianças! *pletsema: Tentei encontrar a grafia correta, mas como se trata de uma expressão em alemão, quase uma gíria, não encontrei! Significa um quarto de bagunça, de passar roupa, algo assim.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sobre o amor próprio!

Ahh este preenchimento, que outra palavra eu posso buscar? Completo? Imenso? Perfeito? Cheio? Um sentimento que transborda e não se contenta com o que é pequeno, precisa da imensidão, precisa de overdoses, da ocupação, dos segundos inteiros, é quase inexplicável esvaziar o coração, um vazio perfeito, vazio não significa solitário, nem triste, significa receptivo do que é bom, alegre vazio! Que belo e diferente este vazio cotidiano que enche a alma com espaço! Espaço... Pra sentir, pra ser o que quiser e quando e como julgar melhor e necessário. O vazio e suas faces, do vilão ao mocinho. O vazio remete também a limpo, amplo, renovado, é a este vazio que me refiro. Do vazio da mudança, que abre a janela pra luz do novo dia entrar, e a luz preenche e aquece este vazio tão belo e sereno. E cada nova peça que ocupa um lugar é minuciosamente escolhida para que combine com todo este espaço! Tem lugar pro ar, pra paz, pra felicidade, pra harmonia... E de pensar que o julgamento era tão erroneo, culpava o vazio pela falta de alegria enquanto o que atrapalhava na verdade era o cheio! Ah o cheio, que terrível, egoista de mais para dar espaço a novas vistas e horizontes! Definitivamente, se for para ser cheio, que seja cheio de vazio! Sim, não julgues os espaços, eles são a abertura dos novos caminhos, experimente esvaziar seu coração e deixá-lo cheio, cheio deste vasto vazio que penetra em cada canto do ser, este vazio tem nome, ele se chama AMOR.