terça-feira, 3 de maio de 2011

E quem se importa com o que os outros vão pensar?

Por trás das palavras, por trás das ideias, da intenção, por trás do sorriso... Tudo o que vemos, vemos ao nosso modo, da maneira que nos convém! Mas o que existe por trás disso tudo? Nas músicas, nos filmes, nas conversas com os amigos, nos encontros e nos desencontros desta vida... É a vida passível de interpretação! A vida não passa de um espelho que reflete o que nós somos... Tudo o que vemos, o que pensamos, o que queremos, do que gostamos ou não... Em tudo que depositamos nossa atenção, ali está um pouco de nós. Melhor do que nos imaginarmos em certas situações é nos identificarmos com elas... Com as pessoas, com as histórias, com a letra daquela música que foi "feita pra nós", quando conhecemos alguém e vemos que temos tanto em comum, e, quando conhecemos alguém e vemos a imensa capacidade que temos de nos apaixonar por coisas muito diferentes de nós, é a vida cíclica, que não pára um segundo e vai nos permitindo ter muitas experiências distintas. Experiências que dependem da nossa decisão para acontecer e para se desenrolar, experiências que irão mostrar se aprendemos ou não, se crescemos ou não, se nos tornamos ou não, melhores. A intenção é por vezes cruel, é mutante, parece algo que não é... Às vezes está tão certa pra gente e logo depois evapora, entra em ebulição e perdemos completamente o norte em relação às intenções... Assim vamos distinguindo as pessoas, assim vamos reconhecendo a nós mesmos, nos moldando, evoluindo, observando que nem tudo é perfeito e que é justamente esta imperfeição que nos dá a chance de diferenciar uma coisa de outra, nos enganamos, muitas e muitas vezes, rimos, gargalhamos frente às nossas expectativas, achamos, e este “achismo” vai se tornando natural, até que em certo ponto temos certeza, certeza é aquela sensação inconfundível, enquanto não a sentimos é por que somente achamos... Confuso! Mas o que não é? Viver é a mais bela e divertida das confusões, saímos e entramos em furadas sem tamanho, caímos e levantamos, e é assim o tempo todo... Que bom! Que bom que cada um de nós tem o direito de enxergar a vida com seus próprios olhos, que bom que somos livres para criar a nossa história e seguir adiante da maneira que acharmos mais conveniente, que bom que não estamos fadados, por exemplo, a enxergar esta dádiva, este milagre que é a vida, com os olhos dos pessimistas, que bom que em cada um de nós reside uma oportunidade, de ser melhor, de querer mais, de viver! E é por tudo isso que eu tenho certeza de que não importa nem um pouco o que os outros pensam sobre nós, o que importa é o que nós pensamos sobre nós mesmos, o que importa é o valor que damos a nossa passagem por aqui, o que importa é viver e sugar ao máximo o que a vida tem de melhor pra nos oferecer, por que cada um é responsável pela sua trajetória, pelo seu futuro e principalmente, pelo seu presente! Por que amanhã, todos estes que perdem tempo analisando a vida alheia terão um dia a menos pra cuidar da sua própria vida! Não me interessa o que os outros pensam sobre o que eu faço! Se me fizer feliz e não fizer mal a ninguém, que mal tem? Einstein já dizia que “há duas formas de encarar a vida: uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.” Eu concordo com a segunda! E você?

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